Fruições Sonoras: um encontro sobre arte, cultura e memória

Esta pesquisa revisita três experiências vivenciadas pelo autor entre 2002 e 2003, durante seu período de estágio no Itaú Cultural, que marcaram o início de sua trajetória profissional no universo da arte e da cultura.

Suas primeiras vivências se deram no contexto de três exposições de grande relevância: Emoção Art.ficial (2002) – bienal de arte e tecnologia que reuniu 80 artistas internacionais, proporcionando a ele uma imersão no universo da arte digital e suas interfaces com a tecnologia; Claro Explícito (2002) – mostra que tratava da violência e sua representação na arte, ampliando sua compreensão sobre a função social da arte e o papel das exposições como espaços de reflexão crítica; e, por fim, o ciclo foi encerrado com a exposição Game o Quê? (2003) – que propunha uma discussão sobre jogos digitais como expressão artística, tema inovador para o momento, levando-o a repensar as relações entre cultura, entretenimento e arte.

Essas experiências foram cruciais para o desenvolvimento profissional do autor, aprimorando significativamente sua compreensão da arte contemporânea, da gestão cultural e das práticas curatoriais. O estágio não apenas o introduziu em um novo campo de atuação, mas também permitiu que interagisse com uma diversidade de profissionais, como curadores, arquitetos, cenotécnicos e produtores culturais, expandindo seu horizonte profissional e seu repertório acadêmico. Considerando o impacto dessas vivências, é natural que o trabalho desenvolvido neste mestrado profissional se estabeleça na intersecção entre arte, tecnologia e memória.

Assim, os produtos resultantes são um podcast, dividido em quatro episódios nos quais o autor relata essas experiências, com o apoio de uma inteligência artificial – Vera, que assume o papel de entrevistadora – e um site que reúne informações complementares sobre essa trajetória.